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Isabel Morais Ribeiro Fonseca

SILÊNCIO DAS FRAGAS

No silêncio da noite vazia

É donde vem a inspiração.

Ouço apenas os sons do vento

Da chuva que bate na janela

Hoje vivo no silêncio das fragas

Gastadas por lágrimas de dor

Invadidas pelo musgo do tempo

Nas lembranças que insistem em ficar

No silêncio da noite vazia

Ouço apenas os sons do vento

Num quarto escuro, numa cama fria

Onde descansamos o corpo

A nossa mente, a nossa alma

Os nossos lençóis de cetim ou linho

Escondem segredos, vividos

Sofridos e talvez esquecidos.


Isabel Morais Ribeiro Fonseca


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