Amor, morro no teu colo
Por desejar ser louca
Tu és a mortalha que carrego
Pousas-me com amor nos olhos
Como um querido mensageiro
Das madrugadas em brancos lençóis
Mergulho nas ondas do teu corpo
Bem fundo com o fulgor do desejo
Que rebenta em mim de prazer
Tu vives cravado na pele
Do meu corpo, és tu quem amo
Num delírio que me consome
És quem me liberta quando
De mim me tento prender
É a ti que amo com paixão
Por desejar enlouquecer
Tu sabes amor que
Há silêncios que são de louvor.