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Isabel Morais Ribeiro Fonseca

ENTRE AS FORMAS

Entre as formas de prantos

Caminho feito de pó, de cinzas

Disse ao coração frio e austero

Que a primavera era encantada


Pelos caminhos de tortura em flor

Espinhos num semeador de sombras

Jardineiro de encantos, feito valente 

Num desengano sem dor, sem sol


De uma vida de tímidos arpejos

Cedros nus de medonho terreno

Espírito sereno de um pobre poeta

Nas formas que levita num altar de cinzas