Entre as formas de prantos
Caminho feito de pó, de cinzas
Disse ao coração frio e austero
Que a primavera era encantada
Pelos caminhos de tortura em flor
Espinhos num semeador de sombras
Jardineiro de encantos, feito valente
Num desengano sem dor, sem sol
De uma vida de tímidos arpejos
Cedros nus de medonho terreno
Espírito sereno de um pobre poeta
Nas formas que levita num altar de cinzas